quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Música - Pólos iguais


Fiz essa canção pra minha mais recente paixão
pra qual outro texto daqui também foi escrito
("quem sabe")
e escolhi ela como ultimo POST do ano,
como um registro simbólico para que
2010 seja um ano muito positivo
quem sabe mais ao lado da minha pasión.


feliz ano novo!

Pólos iguais
Juão




Não sei porque gosto tanto
de te ver nessa história
Falar com você apaga
meus velhos amores da memória
Eu Largo meus serviços
só pra saber como foi seu dia
Ai Minhas obrigações acontecem todas tardias


E eu nem sei o porquê
de querer que algo bom
aconteça entre eu e você


Deve ser toda a nossa afinidade
os mesmos gostos
as mesmas vontades
ou talvez tua ingênua simpatia
de escutar meu desesperos e dizer que no fim do dia


se eu pensar positivo
terei um sorriso
e que pensar o contrario
é motivo desnecessário


fortaleço meu pensmento
contrariando a física
esperando que pólos iguais
um dia se tornem imã


Não sei porque gosto tanto
de te ter na memória
Pensar em você apaga
os velhos romances da história
Eu largo minha rotina
pra saber o que te fascina
ai minha obrigação
é manter a nossa estima


E eu nem sei o porquê
de querer que algo bom
aconteça entre eu e você




Escute: http://www.4shared.com/file/184887846/26dc4b69/polos_iguais_3.html



quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Contos Doentios








Um Dispensável Conto Natalino

João Paulo Querino

Bem, essa história não tem a ver com o Natal, apesar de conter elementos natalinos, ela apenas acontece no dia do Natal. Uma data inválida para o personagem principal que é para quem devemos fingir que seus atos são os mais importantes para nós, que seus pensamentos são válidos, interessantes e que fazem o maior sentido. Aquele tipo de coisa que devemos fazer pra pessoas carentes de atenção e afeto. Sim, nós temos como protagonista uma pessoa desprovida de carinho. Ou excesso de carinho falso. Um mergulho na superfície, como ele prefere chamar.

Seu nome, Escarro.

Sua amiga, Pus.

Pus esbarra em Escarro.

- Poxa! Ainda bem que cruzei com você na rua, nem pra me ligar ou mandar uma mensagem de Feliz Natal, né!? Não basta ter esquecido meu aniversário?

- Oi Pus, você sabe que eu sou meio disperso, esqueço esse tipo de coisa, mas sobre o Natal, desde quando alguém tem obrigação de desejar felicidades pro outro?

- Ih! Você como sempre revoltadinho, desfilando simpatia pro mundo atrás de uma máscara neutra. Não tem nem consideração pela amiga...

- Ha ha! Se eu fosse desejar felicidades pra alguém e isso desse certo eu seria o homem mais feliz do mundo! Mas tô aqui ainda procurando um sentido pra festejar todo esse feed-back negativo do mal ano que passei. Você sabe que um feliz natal a menos não vai te fazer mal né? Tô aqui de boa, como num dia qualquer, hoje pra mim as ruas só ficam mais vazias, as lojas não abrem e tem algo além de feijão e arroz em casa, alimentando meus familiares enquanto eles me fuzilam comentando cada mudança feita na minha estética. Já que não acompanham minha vida durante o ano todo, escolhem o Natal como data pra fingir que se importam com os parentes. Se eu pudesse a árvore de natal da minha casa seria decorada com a cabeça deles.

- Mas, Escarro, esse papo todo de anti-natal é muito batido! Já cansei de ver histórias bonitinhas, pseudo-macabras, de pessoas ou serezinhos verdes que odeiam o natal por algum trauma ou que saem vomitando baboseira sem ao menos conhecer direito, falam sobre papos capitalistas, o Papai Noel e toda a história hipócrita sobre felicidade e compaixão.

- Tô ligado. Aquela história da cor da roupa do Papai Noel e a Coca-Cola, batido mesmo o assunto. Mas comigo o lance nem é contra o Natal e toda essa decoração, ir contra isso é só pra reafirmar meu ódio mesmo, eu apenas não vejo sentido em existir um dia no ano para eu abraçar pessoas que eu nem falo direito e que querem ter algum tipo de laço afetivo comigo. E desejar tanta felicidade e saúde pra um único dia, não faz sentido.

- Ah! E tem o “Grinch”, o “Jack” do Burton... O que era pra ser dito sobre isso já foi.

- Não acho. Tudo acaba feliz demais ainda pro meu gosto. Falta uma história que acabe mal, o Natal é a comemoração do nascimento de uma história trágica.

- Ai... Olha eu já cheguei a ter um pensamento parecido com o teu. Já tive até comunidades no Orkut, tipo: “Odeio o Natal e o Ano Novo”, essas coisas, sabe? Mas eu superei, vi que eu era apenas mais uma “adolescentezinha” revoltada com a vida, só porque eu não tenho pais. Achava que ia passar todas essas datas festivas sozinha, solitária, mas não, só fica assim quem quer. Bola pra frente.

- Diz isso pro porteiro do meu condomínio...

- Aí que tá, esse lance de TER que ficar junto, de TER que ser feliz, é imposto pela sociedade em que vivemos. O Natal não necessariamente precisa ser isso, não precisa TER banquetes, não precisa TER que reunir todo mundo, daí as pessoas que acabam não tendo essas coisas ficam por baixo, e os outros tendo peninha delas. Não quero que ninguém tenha pena de mim, porque não tenho pais, sou feliz assim mesmo.

- Você apenas arrumou um jeito de se divertir em cima de toda essa lama que está nos pés.

- Isso mesmo! Minha televisão, meu microondas e meu computador substituem muito bem eles. São minha família, meu pai, minha mãe, e se for pensar assim tenho até um irmão multimídia! Ho ho ho... Sem falar no “Amorzão”, durmo com ele a noite todaaaaa! É assim que chamo meu sofá. Fazem tudo pra me deixar bem e nem reclamam, huahuahua! Humor negro... Foi mal... Ah! E não vou ficar me escorando nos meus amigos, né? "Vamo chamar ela só porque ela não tem pais", fala sério!

- Eu acho interessante quem consegue fazer isso. Superar essas coisas não e tão fácil como você faz parecer ser. Tem uns vizinhos meus que são vegans, straight edges, sei lá como se definem. A informação que importa é que eles não comem nada que venha dos animais. Carne, “jamé”! O legal é que eles inventaram uma coisa interessante: eles só montam a árvore de natal no dia da Ceia, no dia 25, eles montam ela toda de verduras, legumes, frutas e tal, colocam os presentes. Meia-noite, sentam ao redor e enquanto trocam os presentes devoram a árvore. Achei o máximo. Eles fazem do jeito deles, não como impõem. Minha árvore é preta, com decoração à la Mark Ryden, mas se eu decidisse aderir a essa onda deles iria precisar chamar muitos desconhecidos pra comer minha árvore vermelha de carne, e isso vai contra toda minha idéia de não abraçar os desconhecidos.

- Ah, você podia fazer isso pros mendigos. Eles iam adorar como presente de Natal.

- Tá louca? Eles já brigam por sopa, se colocarem uma árvore de carne no meio da praça vai ser uma desgraça! Natal com mais mortes fácil, fácil. Quase suicídio coletivo meu! Sem falar as ONGs contestando contra a quantidade de animais que foram mortos pra fazer a maravilhosa árvore da solidariedade.

- Verdade, mas a minha intenção foi boa.

- De intenção boa o mundo tá tão cheio que afunda. Todo mundo quer ser bom e acaba piorando tudo. Ainda bem que pra ser bom eu nem me esforço.

- Percebe-se. Ui, lembrei! Tem uns vizinhos meus que são estranhos também, eles fazem parte de um grupo performático da cidade, dizem que não fazem teatro, nem cinema, que é uma coisa híbrida, mas que agora estão descobrindo o caminho certo para eles no mundo áudio-visual. Viagem! Tão indo pra pornografia mesmo, não assumem. Eles sempre filmam a trepa deles, filminhos caseiros e tal. Falaram que hoje iam fazer uma filmagem especial, imagina qual o tema!? E chamou alguns amigos pra filmarem. É claro que eu não aceitei, seboso meu!

- É isso?

- O quê?

- O nosso encontro com direito a espírito natalino?

- Já já tem ceia, né?

- É, né? Então... Tenho que ir. Eu vou chegar cedo pra dormir cedo.

- Ainn... Odeio ser muito subjetiva quando quero que alguém me convide. Brincadeira! Mas tudo bem. Na tua casa a ceia deve ser mais chata que você. E... Aqui eu já tenho tudo que um jantar especial para uma moça moderna e recém empregada que mora sozinha numa cidade grande merece. Nada de Peru! Me faz criar imagens nojentas pensando nos meus vizinhos. Olha aqui: pizza de frango catupiry, red bulls, e muito, muito sorvete.

- Legal... Cada um descobre sua forma de festejar, né? Era sobre isso que estávamos falando... Eu pretendo dar boa noite pra todos na sala e tentar fugir deles sem que sintam minha falta, ler um pouco do meu novo livro do Poe e dormir sossegado, sem ter que sonhar com zumbis outra vez. E tá trabalhando onde?

- Bem, eu trabalho numa fábrica &(ê) laboratório especializado em medicamentos para problemas intestinais.

- Exótico.

- Estou na área de testes.

- Começa assim mesmo, depois você deve ser oficializada, sei que você é competente, afinal a culpa foi minha quando você foi despedida da locadora de vídeos.

- Ai, nem me lembra, já tinha esquecido esse fato, se bem que: "Há males que vêm..." Enfim, esse ditado mesmo. Se não fosse a besteira que você fez e eu levado a culpa por sempre querer ser boa, eu não estaria agora em um emprego melhor, ganhando quase o triplo. Brigada. Então, posso considerar isso como um presente de Natal?

- Tanto faz.

- Hum... E você não entendeu, eu não estou em fase de teste, eu estou na área de teste. “Oficialíssima”. Eu sou uma provadora de comprimidos do tipo laxantes e purgantes. E não tenho vergonha em falar isso. Oito horas diárias de trabalho, tomo um comprimido e fico em uma salinha que tem até ar condicionado esperando o tempo certo para a pílula funcionar. Caso dê errado, tudo bem, testamos outra, caso dê certo, preencho e assino os protocolos, dou um tempo, faço um lanchinho - essa é a melhor parte, eu peço a comida que eu quiser, de onde eu quiser - depois tomo outro comprimido e o ciclo reinicia.

- Eu nem vou questionar nem tentar convencer sobre o mal que isso deve fazer pra você, porque você já deve ter todos os conhecimentos prévios sobre o assunto e tá fazendo porque quer mesmo, eu te conheço. Dinheiro fácil, com nenhum mal aparente, nem instantâneo.

- Nem ligo. Quase não faço nada e de sobra ainda perco uns quilos. Quando mandam "trabalho" pra casa, você nem imagina a "dureza" que é. Mesmo esquema e as coisas fluem bem, garantindo o dinheiro do mês. E hoje, de brinde natalino, tô levando trabalho pra casa, disseram que era pra aproveitar a ceia. Hahaha! Ai, ai... Povo infeliz. E eu tenho seguro, dos bons! Empregados nas áreas de testes têm os melhores seguros!

- Ai, ai... E eu pensando que eu era "nonsense". Eu sei que o assunto tá descendo fácil... Ops! Mas eu tenho que ir.

- Tudo bem, engraçadinho. Foi bom te ver, mesmo que seja só mais um encontro dispensável, desses que não mudam sua vida.

- Unhum... Mas não esquece (se despedem) que sua vida só está assim por causa do meu "presente" de natal.

- Claro.

Ao som de gemidos misturados com risadas natalinas com a vogal “o”, Pus esquentou a comida na Mãe, ligou o som no volume máximo que o Irmão podia e foi assistir ao Pai. Devorou o que pôde da sua Ceia, ao lado de sua família. Tomou seu comprimido logo, pra se divertir assim que fizesse todo o trabalho de casa e sentou no “Amorzão” a noite inteira.

Morreu de intoxicação alimentar. O catupiry da pizza não caiu bem com a nova química do produto que estava testando. Seu seguro, não foi pra ninguém.

Escarro chegou em casa, tomou banho, comeu e foi dormir feliz. Até esqueceu-se de ler. Não precisou fingir que estava passando mal, pois os familiares que iam pra sua casa estavam no hospital por causa de um acidente de trânsito.

No velório de Pus só Escarro, um microondas, um computador e uma tevê.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

VÍDEO - ESSES MESES



"Esses Meses" foi a primeira canção desse ciclo,
mostrei pra alguns amigos, alguns colegas e
eles me fomentaram a dar uma continuidade.
"esses meses" deu impulso para as outras composições.
Composta no dia 14 de maio, porque eu queria que
alguém me conhecesse um pouquinho mais.


ESSES MESES
Juão

se quiser me conhecer
vai ter que passar 12 meses comigo
se quiser me entender
vai ter que passar
o tempo todo perdido

e
lembrar que eu sou o dia pós carnaval
que nao ligo pras datas festivas
que meus meses sao trocados, fora do normal
e eu morro no natal.

e
lembrar que eu sou o dia pós carnaval
que eu odeio datas festivas
que meus dias sao contados, fora do normal
e eu morro em natal.


se quiser me convencer
vai ter que passar
o tempo todo insistindo
se quiser me esquecer
vai ter que passar
o tempo todo comigo.

Enquanto as mãos estiverem ocupadas
o Andróide não escreve.



Obrigado a todos que foram
e escrevam o que acharam do show!



quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

eu to bem, eu to bem......bem só.


Não sei se porque em algum momento desisti dos outros
que agora tenho a impressão de que desistiram de mim.

Só sei que parece
que quanto mais conhecemos uma pessoa
mais nos decepcionamos, uma pena,
porque eu também do desistindo de mim,
não de um todo,
de uma
parte.

Eu não to conseguindo seguir em frente com coisas que eu realmente nao me envolva
coisas que não nasci pra fazer, to chutando o pau da barraca
pela primeira vez, sem dó, em nome do meu bem estar.

tentando manter o equilíbrio
eu to um saco
um caco
espalhado
dividido
fragmentado demais
me questionando sobre tudo.

Quem são esses amigos de fato?
me encontro numa fase bem crítica da minha vida
e cadê as velhas pessoas que falaram que me ajudariam
quando eu mais precisasse?
tá eu sei, cada um ta cuidando do seu mundinho
fazendo a faxina na própria bolha
e eu?

excesso de carência?
OU
egoísmo extremo?

[odeio a dependência]

seja o que for, eu to bem aqui fora, por olhar distanciado
mas o andróide dentro tá bem só
bem triste, esperançoso também! mas não bem.
É tanta dor, tanta solidão que a tentativa de descrever não
chega a quem lê, vira piada.


talvez eu devesse dar atenção as pessoas certas.



eu to bem
eu to bem
...bem só
...bem só
não bem
muito só.




quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

RELEASE - ANDROIDE SEM PAR

Estudante da UFRN faz show "Andróide Sem Par" no Nalva Café Salão dia 19

Canções autorais sobre o amor fazem parte do projeto inusitado, que é voltado ao público solteiro.

No próximo dia 19, às 20h, acontecerá o show Andróide Sem Par, que mostrará ao público músicas autorais de Juão, estudante de Teatro da UFRN e vocalista da banda de rock AK-47. O projeto, voltado inteiramente aos solteiros, terá seu primeiro show no Nalva Café Salão, espaço com decoração inusitado e ideal para o show, que contará com diversas "surpresas" em torno do sentimento em foco.

O nome "Andróide Sem Par" veio da música homônima de Cazuza, que fala de pessoas materialistas e que tratam os outros como descartáveis; não conseguem achar ninguém para acompanhar. Nesse sentido, o nome casa perfeitamente com o conceito do projeto. Tocarão junto com Juão mais três músicos: Paulo Bristofen no teclado, Rafael Teta no baixo e Renno Mello (também do AK 47) no Violão.

"É verdade sim que somos bregas o suficiente pra continuar negando todo esse clichê que é o amor. Bregas românticos, perdidos nos pensamentos, nas ilusões e fantasias de uma boca só, e assim nos achamos em frases, músicas, poesias, outros olhares e até em outros amores.

Passamos a agir de forma diferente, de repente planejando os mesmos programas passados com um espaço vazio ao lado. São eternas salas de cinema, aqueles filmes que fazem questão de retratar fio-a-fio cada momento respirado a dois, os que quase causam loucura contagiante e imediata, desespero e mais loucura. Relembrar e expor talvez seja a única saída para os solitários.

É disso que se trata o Projeto Andróide Sem Par, comandado pelo músico e ator Juão; o projeto tem como objetivo trazer em suas letras todo o poder de sentimentos fervorosos que há na solidão, no pós fim, nas idas e vindas de tantos amores que passam por nós e levam grandes pedaços." (Myle Castro)



:::ANDRÓIDE SEM PAR:::

Quando? 19/12 (sábado), às 20h

Onde? Nalva Café Salão (Av. Duque de Caxias, 110, Ribeira; www.cafesalao.com/contatos)

Quanto? R$5

Mais informações: (84) 8837-7029 (Juliana) www.juaoandroidesempar.blogspot.com




quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"Eu sou um Homem ou uma Máquina?" Le Magnifique Nouvelle de La Passion - Heliogábalus

Talvez,
algumas vezes
eu realmente me proteja
dos outros.
Não me apego.
Não como antes.




Visto o escudo da contemporaneidade:
um óculos escuro
os fones
e sigo!

Sigo cortando as pessoas
sendo um pouco [demais]
egocêntrico, egoísta
me tornando um paradoxo
ambulante
um andróide friu
que procura calor.

Traumatizado
por nao achar corpos humanos
propícios a confiança plena
de quem quer amar
vago, eu, em piloto automático
até que alguém me pare
pra uma vida menos mecânica.


Quero uma vida mais animalesca.
Alguém me devolve meu passado!



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Paused

Certas palavras organizadas
de uma forma favorável
aos olhos de quem as expia
possuem o poder da paralisação.

O movimento
A ação
não são possibilidades.

Foi uma boa notícia
e o que vem depois da felicidade?

Por favor Beckett
eu já cansei desses silêncios, não me torture!
Quem está apaixonado tem pressa.





quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Música - Le Fin, The End, O Fim


Eu nunca tive medo do fim
você sim
Eu nunca temi o final
só de ouvir você passava mal
Eu nunca tive medo de terminar
você tremia só de pensar
Eu nunca tive medo do amor
me empolguei quando começou

Me entreguei
Mergulhei
Fechei os olhos
e me afoguei

Le FIN
The End
O Fim

doeu tanto pra mim





*Essa saiu indagora
penso no Arnaldo Antunes cantando.




Ouça: http://www.4shared.com/file/165024764/f613235e/Le_Fin_The_End_O_Fim_Androide.html

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Viva o escoamento!

No banho de hoje:
água morna
posição fetal
uma cachoeira particular para cada ouvido
os olhos cerrados
e ao meu lado, o ralo.


eu já estive acompanhado neste banheiro.



esses ultimos posts foram ao som de cocorosie.










Música - sUICIDE sONG - Quem nunca pensou em suicído?

Suicide song
Juão

"A navalha me chamou pra dançar
no chão vermelho
na frente do espelho
curativos e lâminas pra acompanhar.

A corda me chamou pra cantar
sem respirar, sem tocar o chão
com as pupílas dilatadas durante a canção"










Essa não vai pro repertório, ela foi
uma que surgiu entre andróide e ak.
quase um romance, bad.
deu vontade de postar
eu canto no banho!



bem LS jack! kkkk